Peruche canta e homenageia um dos mestres do samba: Martinho da Vila




A tradicional escola de samba de São Paulo, Peruche, fez uma bela homenagem ao sambista Martinho da Vila, que completará 80 anos na segunda-feira (12/2) de Carnaval. O personagem principal do enredo veio no último carro junto com a velha guarda da agremiação. O cantor e compositor contou também com a participação de amigos como Leci Brandão, que desfilou no terceiro carro.

A comissão de frente contou com um elemento alegórico muito grande e pouco explorado. Além disso, ainda nos primeiros setores, uma parte da fantasia de um dos componentes se desprendeu e foi arrastando no chão ao longo do desfile. Esse quesito não foi um dos pontos fortes da agremiação.

Fruto de uma junção de duas obras de Martinho, o samba do Peruche enfrentou desconfianças no início do Carnaval, mas, agora na avenida, a melodia caiu nas graças do público. Na boa interpretação de Toninho Penteado, acompanhado pela empolgação da comunidade, o Peruche não decepcionou e apresentou um samba a altura do homenageado Martinho da Vila.

O maior problema veio depois do terceiro carro.Todos os componentes da ala desfilaram sem chapéus e costeiros, o que pode acarretar na perda de três décimos para a escola no quesito fantasia. Somando a isso, outras alas sofreram com ausência e precariedade de costeiros.

Simplicidade e funcionalidades: essas duas palavras podem definir as alegorias do Peruche. Mesmo com alguns problemas no abre-alas, o qual estava com elementos sem acabamento, a agremiação levou ao Anhembi carros grandes e compatíveis ao enredo.

A escola apresentou um canto espetacular em todos os setores do desfile, demonstrando uma ótima sintonia entre todas as alas e o samba. Para embalar a evolução, a bateria Rolo Compressor apostou na tradição e no forte time de tamborim com 40 ritmistas. O único problema que a escola teve nesse quesito foi em relação ao andamento, pois desandou após a primeira passagem.


Por Redação
Fotos: Caique Salinas

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