Rosas de Ouro levanta o Anhembi, mas aperta o passo no final

A roseira trouxe para o Anhembi a vida do caminhoneiro que deixa casa e família para desbravar as estradas da vida. Com uma apresentação emocionante, a azul e rosa levou para a comissão de frente a fé que protege o caminhoneiro e garante seu retorno com segurança.

O surgimento das representações de São Cristóvão e a Virgem Maria durante o desfile deram um toque a mais para a evolução da escola. A coreografia estava em sintonia com a letra do samba.

Cumprindo as expectativas ao seu respeito, o samba da Rosas de Ouro foi o grande destaque do desfile. Desde a introdução, com a participação de Maiara e Maraisa os componentes não pararam por um instante e cooperaram para a grande apresentação da obra. Royce do Cavaco, ao lado de Mônica Soares, conduziu a ala musical um dos grandes sambas do Carnaval 2018.

Até os 45 minutos de desfile, a Roseira apresentou uma evolução brilhante. Os componentes estavam leves, brincando e com o samba na ponta da língua. Entretanto, no final, a escola apertou o passo para não ultrapassar o tempo estipulado.

Atualmente, considerada uma das melhores de São Paulo, a Bateria com Identidade deu um show na primeira metade de sua apresentação. Porém, depois da saída do recuo, os ritmistas acabaram se atrapalhando em seus respectivos naipes, ocasionando um descompasso na bateria.

Mesmo com um enredo aparentemente limitado, o carnavalesco teve uma ótima jogada para o desenvolvimento de alegorias e fantasias. Mas a escola cometeu deslizes, como o abre alas sem destaques e fissuras.  

Por Redação

Foto: Caíque Salinas

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