Bateria da X-9 Paulistana agita o Anhembi



Para desvendar as histórias dos provérbios que estão na nossa história há anos, a X-9 Paulistana levou ao Anhembi a cultura, os hábitos e os registros dessas expressões populares. Ainda na dispersão, a agremiação precisou retirar o esplendor do destaque do carro abre alas. O problema provavelmente resultará na perda de pontos no quesito alegoria.

A comissão de frente teve uma proposta inusitada para abrir o desfile: o "sequestro" de Deus que vai curtir o carnaval e recebe um presente de grego.

O canto dos componentes não saiu com tanta força ao longo do desfile. Os dois refrões estavam bem decorados, mas o restante do samba deixou a desejar. As alegorias e as fantasias tinham uma estrutura simples. Entretanto, elas apresentaram uma estética com muita qualidade e coerência ao enredo.

Com batidas que lembravam um coração batendo, a Bateria Pulsação Nota Mil não executou todas as bossas apresentadas nos ensaios, apenas o funk no final do samba. A equalização dos instrumentos, proposta pela dupla de mestres, resultou em uma boa cadência para a bateria.

O samba veio com um emaranhado de ditos populares. A junção dificultou o entendimento do mesmo. Entretanto, na avenida, o time de canto comandado por Darlan Alves se saiu muito bem.

Durante o desfile, a escola manteve um andamento bastante lento até a bateria entrar no recuo. Depois começou a apertar o passo, e as alas sofreram com o efeito sanfona. Mas ninguém pode falar que faltou animação para os componentes da agremiação da Zona Norte.

Por Redação
Foto: Caíque Salinas

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