INTRODUÇÃO
Em 2016 o GRES Pega no Samba contará a história de uma grande personalidade, que viveu um ideal e que influenciou gerações.
Falar de Augusto Ruschi é como fazer uma viagem num mundo encantado da flora e da fauna.
Viajaremos num mundo de orquídeas, beija-flores e insetos das mais diversas espécies. Formaremos no Sambão do Povo um grande exército ecológico, onde cada um terá a consciência de que preservar é preciso.
Por todos esses elementos, o Pega no Samba te convida a viajar nessa grande homenagem, contando uma grande história de amor do homem pela natureza. Cantaremos o centenário do Beija-flor, numa história que o tempo jamais apagará.
SINOPSE
FAMÍLIA
Entre beija-flores e orquídeas, curioso e observador, cresceu Augusto, o menino de Santa Tereza, de pai e mãe italianos.
Em seu nome e em sua alma trazia o amor pelo estudo e o cultivo das plantas, seguindo a tradição familiar que remontava os tempos de Nero.
ATIVIDADES
No colégio, queria estudar tudo sobre a fauna e a flora, principalmente as da mata atlântica. Determinado, montou um laboratório na própria casa, lá pelos campos e matas atrás de animais e plantas, principalmente pássaros e insetos.
Tudo ele observava, estudava e organizava. Com apenas 22 anos, recebeu o convite para ensinar e pesquisar na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e no Museu Nacional da Cidade do Rio de Janeiro.
O ditado: “de tudo sabia um pouco”, não se aplicava a Augusto, porque “de tudo sabia muito”. Estudou ecologia, agronomia, botânica, ornitologia, topografia e direito, tudo por seu grande amor: “O MEIO AMBIENTE”.
Sobre este, escreveu muitos artigos: ensaios e livros. Deu palestras e cursos aqui no Brasil e no exterior.
AMBIENTALISTA
Foi incansável na luta da biodiversidade, estimulando a criação de museus, como o de Biologia Mello Leitão na chácara da família, Fundações e Reservas ecológicas como a do Parque Nacional do Caparaó.
Denunciou a exploração em áreas naturais ao Espírito Santo, erguendo a voz em sua defesa, inclusive no período da ditadura militar e contra o governo capixaba.
FIM DA VIDA
Pesquisando um raro beija-flor, o brilho de fogo na Serra do navio, no Amapá, tocou um sapo cujo veneno lhe levaria à morte pouco a pouco.
A notícia de sua enfermidade comoveu o mundo inteiro, mobilizando a todos na busca de um antídoto. Nem mesmo um ritual de pajelança foi capaz de salvá-lo. Era tarde demais... curiosamente foi enterrado no dia mundial do meio ambiente.
Embora o desfecho de sua vida parecesse uma fatalidade irônica, para o ambientalista era o coroamento pelo amor incondicional que trazia em si: “eu sabia que o sapo era venenoso, mas estava vivendo um momento de muita emoção, de fúria mesmo, ao me deparar com o beija-flor que nunca tinha visto antes e que é considerado o mais bonito do Brasil”
RECONHECIMENTO
São muitas as honrarias que recebeu, algumas em vida outras após ela: troféus, placas, medalhas, inclusive sua imagem em cédula de dinheiro. O mais distinto prêmio nacional de ecologia e uma reserva, levam seu nome.
No centenário de seu nascimento o Pega no Samba, te homenageia Augusto Ruschi, orgulho capixaba, tesouro nacional e patrono da ecologia.
Num imenso revoar de beija-flores, o Pega canta você... Augusto, o homem que o tempo jamais esquecerá...
ROBSON GOULART
Carnavalesco – GRES PEGA NO SAMBA
Pesquisas: Robson Goulart e Wagner Augusto
Sinopse: Wagner Augusto
Roteiro: Robson Goulart
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