A campeã de 2017 abriu o desfile com uma comissão sem grande
impacto visual. Apesar do luxo das fantasias dos componentes tenha sido
incontestável. Com passos simples, a coreografia executada fez pouca alusão aos
movimentos de papagaios.
Para buscar o bicampeonato, a Tatuapé trouxe um grande samba
ao Anhembi. Sob o comando do intérprete Celsinho Mody, os refrões fortes e
marcantes empolgaram os componentes da agremiação.
As suntuosas alegorias e fantasias impressionaram o público
na arquibancada. Além da parte estética, a agremiação soube utilizar elementos
que contavam o enredo de maneira coerente.
O equilíbrio ditou a evolução da quinta escola da noite. O
desfile, com poucos erros, evoluiu sem pressa e dentro do tempo, proporcionando
aos componentes um caminhar constante e leve. Falando em integrantes, eles
cumpriram perfeitamente a missão de cantar o samba por toda a avenida.
Com várias bossas, a bateria teve uma apresentação densa. Porém,
o estilo não refletiu negativamente nos componentes e no público. Vale
ressaltar o trabalho dos marcadores, que, nas bossas onde não foram trabalhados,
marcaram o samba sem confundir o ritmo.
Por Redação
Foto: Caíque Salinas
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