"Semeando sorriso, a Tijuca festeja o solo sagrado"
Ouço um tremor!
Não é um enredo que me agrada, não é um carnavalesco que me agrada. Mas não pelo tema, que é muito interessante, e sim pela repetição. Diversas vezes na avenida já foi falado sobre plantações, solo brasileiro, agricultura, etc.
Ouço um tremor!
A
noite anseia pelo dia,
Dia
que, teimosamente,
Demora,
pois traz a vida
Dos
véus da sabedoriaâ?
Pelo
meu corpo desnudado,
Minhas
entranhas o selariam:
Esculpido
no barro, o homem nascia.
O homem, segundo essa passagem, teria surgido da terra. Aliás, tudo teria vindo terra. Claro que é uma teoria, mas não pode ser descartada, e devemos pensar nela. E se for verdade? A Tijuca trás essa possibilidade.
Homem
da Terra,
Filho
da mata virgem.
Envolto
às minhas espécies,
Que
se abrem à tua passagem,
Percorre
essa amorosa via-terra-fêmea
E reconhece-te
nessa paisagem.
Germina
a semente do teu ser,
A
coragem e o saber
Ao
vulto de uma pátria mãe gentil.
Debruça
sobre a terra,
Fremindo
a candura ardil
Da
arte agrícola,
De
uma terra abençoada,
Chamada
Brasil.
Entre
os raios de sol,
Semeia
o ciclo sagrado da natureza.
Desvenda
meus mistérios,
Tanto
do solo quanto hídricos,
Segue
a tua lida,
Entremeando
meus frutos,
É
essência da vida.
E
a prosa segue entrosada
Rumo
à lavoura,
Na
beira da estrada.
O
sol a pique,
Brota
o suor,
Mãos
calejadas
Ao
manejo da enxada.
O
homem do campo
Ara
a terra,
Com
bravia devoção.
Planta,
cultiva feito as
Flores
que colorem
Esse
chão.
Tudo
verdinho e brotado,
Alimenta
tua família
Com
os frutos do meu roçado.
Meu
matuto sonhador,
Já
é tarde!
Brilha
a luz na portinhola,
Crê
nas palavras de Deus
Nosso
Senhor,
Rima-te
a essa poesia de amorâ?
E
nas modas de viola
Canta
a vida do interior.
Na
minha intimidade,
Volto
ao meu ser.
Espalho
minhas cores,
Polinizadas
de saber.
Atraídos
pelo néctar
São
muitos os insetos a me envolver,
Num
ato simbiótico,
Renovando
o meu florescer.
Chegou
a hora!
Tu
que me foste zelador:
Agora,
segue na linha do tempo
E
mostra ao mundo teu valor.
Pinta
minha terra,
Em
forma de um mosaico encantador.
Tua
arte é a agricultura
E,
o teu ofício, agricultor.
E
eu digo amém,
Só
de pensar
Que
a criatividade humana
Vai
além.
Reside
na sutileza,
Na
expertise rural e
Desvenda
os segredos da natureza
É
questão ambiental.
Mas
sem rodeio e sem aresta
A
praga te insulta,
Ameaça
e te espreita.
Mas
não te acanhes,
Tu
conheces a receita.
Trava
uma batalha,
Munido
de insumos naturais,
Luta
e peitaâ?
Salva
a tua colheita.
Uma
poeira no pé de vento
Sopra
a prosa de um novo
Empreendimento:
Fértil
em tuas plantações,
Polinizada
pela tecnologia
E
por sustentáveis inovações.
Cuidadosamente,
aviso:
É
um tal de agronegócio,
Não
tem nada de improviso.
É
uma séria "capital",
Que
do mundo rural,
Se
chama "Sorriso".
Contudo,
O
trabalho árduo
Te
afaga.
Não
falha.
A
agricultura sustentável
Cria
a tecnologia do
"Plantio
direto na palha".
Semeando
"sorriso"
Corre
chão
Para
tudo mais que o valha,
Planta
o grão.
Sem
gradagem e aração
É
saúde da plantação.
Segue,
Homem da Terra,
A
tua saga comunitária.
Desbrava
os recursos dos
Peixes,
gados e suínosâ?¦
Mede
essa "extensão agrária"
E
escreve a história da
Tua
agropecuária.
Terra
farta,
Gente
feliz.
Semeia
tua alegria
Que
se manifesta
Em
ritos de poesia:
Entre
palmeados da "catira",
Passos
da "caninha-verde"
Ao
cortejo da folia.
Entre
teus sonhos e desejos,
Sou
eu - a Mãe Natureza -
A
luz de tua inspiração.
Sou
eu a festança e a cantoria,
Dos
"brasis" que correm esse chão.
Sou
eu o fruto da vida,
Um
infinito ser abençoado,
Que
pelo teu talento
Para
sempre serei lembrado:
"Semeando
Sorriso, a Tijuca festeja o solo sagrado".
O enredo trás passagens interessantes, como o cuidado com a saúde, com a agricultura de hoje em dia, que em muitos aspectos é prejudicial a nossa saúde. Fala-se da "Agricultura saudável". Fala também sobre as pragas, a descoberta delas, como evitá-las. De resto, não tem muito que se falar desse enredo, que de novo, não me agrada. Apenas algumas passadas interessantes.
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