Unidos do Peruche divulga sinopse.

Introdução:
Nossa intenção é a de fazer uma linda declaração de amor ao samba, que em 2016, completará 100 anos do registro oficial da primeira obra.
Para falar destes 100 anos, seria necessário bem mais que um Carnaval! Homenagear todos os baluartes que construíram parte desta história seria impossível para um desfile de escola de samba, melhor seria feito através de um documentário cinematográfico.
Escolhemos então uma forma toda própria para fazer nossa declaração de amor, mostrando momentos importantes, destacando poucas personalidades, focando nos sambas, mostrando como o samba nasceu, algumas obras que se eternizaram em nossos corações, como de perseguido se tornou a cara do Brasil, o que o samba cantou, suas muitas faces e por fim, relembrando algumas obras inesquecíveis de sua face mais amada por nós, o samba-enredo.
O samba é brasileiro, feito por brasileiros de todos os cantos do país, ele não pertence a nenhuma cidade nem estado, tem um só coração, um só país, o Brasil!
Para nós que sentimos a pele arrepiar ao ouvir um samba, não tem coisa mais bela, ele toca nossa alma e nos faz feliz!
Primeiro Setor - A raiz negra do samba
Oriundos dos quatro cantos do Brasil, chegam ao Rio de Janeiro, então capital (final do século XIX), um enorme contingente de negros libertos e mestiços em busca de oportunidades de trabalho.
Obs.: Este movimento migratório deveu-se a vários fatores, como o declínio das lavouras de café no Vale do Paraíba, o término das guerras do Paraguai (1870) e de Canudos (1897), a grande seca nordestina (1877-79) e, principalmente, a Abolição da Escravatura (1888).
Este povo que agora chegava ao Rio manteve consigo a tradição de seus ancestrais, a tradição de celebrar e festejar a vida. O negro que desembarcou no Brasil, apesar de toda a dor da separação da sua terra e da sua gente, e da sua cruel condição de escravo, festejava, confirmando que apesar do samba ser "pai do prazer", também é "filho da dor" (Caetano e Gil).
A semente do samba (gênero musical binário) é negra. O vocábulo samba é africano, legitimamente banto, das bandas de Angola e do Congo. Verbo que significa cabriolar, brincar, divertir-se como cabrito.
Os negros na Bahia, onde desembarcou o maior contingente de escravos, logo ficaram famosos por seus baticuns festivos regados pelos quitutes das tias baianas.
Ao chegar ao Rio, este povo acomodou-se nas zonas Centro e Portuária, ao redor da Praça XI , uma região que ficou conhecida como "A Pequena África", e, nos morros da Conceição e da Providência.
As Tias Baianas com seu carinhoso "sorriso e abraço negro" abriram as portas de suas casas para promover as festas , onde aos poucos se consolidou o terreno, ou melhor, o terreiro, onde o samba iria nascer e vicejar, descendente do Lundú, entre umbigadas (elemento coreográfico fundamental no samba primitivo) e pernadas de capoeira, marcado no pandeiro, no prato e faca e na palma da mão.
Estas casas eram ao mesmo tempo moradia, local de festas e de culto funcionando com esteio para o desenvolvimento tanto do samba quanto do candomblé.
Como as águas do rio que correm para o mar, o povo chegou ao Rio de Janeiro, e Yemanjá, mãe de todos os filhos, que já abençoava o solo sagrado onde o nasceu o Brasil, a Bahia, também recebe e aconchega seus filhos recém chegados na futura cidade maravilhosa.
Ela traz consigo seu filho Oxóssi, que além de ser o caçador de axé, aquele que busca as coisas boas para um ilé, que caça as boas influências e as energias positivas; também está ligado a vontade de cantar, escrever, pintar, esculpir, dançar, de viver com dinamismo e otimismo. Oxóssi é a divindade da cultura (samba e Carnaval são cultura popular).
No sincretismo religioso Oxóssi pode aparecer, muitas vezes, misturado a figura católica de São Sebastião, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e a São Jorge, no estado da Bahia. São Sebastião é o padroeiro da cidade do Rio de Janeiro.
Os terreiros do samba se multiplicariam por todo o país. Estes batuqueiros, músicos e poetas, que no princípio foram tão perseguidos por um governo que queria evitar a africanização da cultura brasileira, venceriam seus desafios e revelariam ao mundo, não somente "pelo telefone", a "Nobreza do Samba", com sua origem afro-baiana de tempero carioca.
Segundo setor - Eternamente em nosso corações
Ao longo destes 100 anos inúmeros sambas se eternizaram em nossos corações. Ao nos deixarmos inundar por sua melodia, ao reconhecer os sentimentos de sua poesia, somos tomados pela magia que o samba exerce em nós, evocando nossas emoções.
Ao relembrar sambas antigos fazemos uma viagem no tempo, despertamos nossas memórias emocionais, lembramos de quem éramos, de pessoas do nosso passado, dos lugares onde ouvíamos estas canções, lembramos de situações que vivemos, o que sentíamos e até a quem amávamos.
Alguns sambas tem esta magia e quando os ouvimos, a pele arrepia e fica impossível não balançar e cantar de braços abertos:
"Bate ou vez com esperanças o meu coração…as rosas não falam, simplesmente as rosas exalam o perfume que roubam de ti" (AS ROSAS NÃO FALAM/Cartola).
"Quando piso em folhas secas caídas de uma mangueira, penso na minha escola e nos poetas da minha estação primeira, nem sei quantas vezes subi o morro cantando…"(FOLHAS SECAS/Nelson Cavaquinho).
"…em retalhos de cetim eu dormi o ano inteiro e ela jurou desfilar pra mim, mas chegou o carnaval e ela não desfilou, eu chorei na avenida eu chorei, não pensei que mentia a cabrocha que eu tanto amei" (RETALHOS DE CETIM/Benito de Paula).
"…ah minha Portela, quando vi você passar, senti meu coração apressado, todo meu corpo tomado minha alegria a voltar, não posso definir aquele azul, não era do céu, nem era do mar, foi o rio que passou em minha vida e meu coração se deixou levar" (FOI O RIO QUE PASSOU EM MINHA VIDA/Paulinho da Viola).
"Não posso ficar nem mais um minuto com você, sinto muito amor, mas, não pode ser, moro em Jaçanã, se eu perder esse trem que parte agora as onze horas, só amanhã de manhã…" (TREM DAS ONZE/Adoniran Barbosa).
"Caía a tarde feito um viaduto e um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos… azar a esperança equilibrista, sabe que o show de todo artista tem que continuar" (O BÊBADO E A EQUILIBRISTA/João Bosco e Aldir Blanc).
O teatro de revista que fora o primeiro a abraçar o samba trazendo-o para seus espetáculos, deu lugar ao rádio, e este, em sua Época de Ouro fez o mundo conhecer "esta maravilha de cenário".
O samba venceu todas as barreiras e se tornou a cara do Brasil. Carmem Miranda então consagrada, mostrou ao mundo através do cinema "O que é que a baiana tem" (Dorival Caymi).
Foi então que o mundo conheceu o mais famoso samba de todos os tempos "Aquerela do Brasil" de Ary Barroso, samba que apresentou o Brasil ao mundo como a "terra de samba e pandeiro".
Terceiro Setor - O que o samba cantou, os bares e os bambas!
Este Brasil brasileiro é realmente muito lindo, mas, o samba não deixou de ver e de cantar também as agruras deste país, e assim encontrou muitas formas de protestar contra as desigualdades, a violência e a repressão.
O povo, que muitas vezes foi "Caroço" difícil de engolir , sem jamais deixar de acreditar que um dia tudo isso "vai passar" , foi para as ruas, soltou a voz pra acabar de vez com essa "Roda-Viva"(RODA VIVA/Chico Buarque).
O Samba cantou o amor das mais variadas formas, não teve pudor de se expor , de declarar o seu amor e até de suplicar dizendo: "Deixa eu te amar, faz de conta que sou o primeiro, na beleza deste teu olhar, eu quero estar o tempo inteiro" (DEIXA EU TE AMAR/Agepê).
Aí você me pergunta: Será que o samba teve uma musa? E eu respondo: Teve muitas: as Amélias, Emílias, Ritas, Isauras, Iracemas, Madalenas…Os poetas exaltaram as mulheres de verdade e colocaram a "mulher brasileira em primeiro lugar" (MULHER BRASILEIRA/Benito de Paula).
Ah! O malandro encantou o samba, que se pôs a cantar as aventuras deste personagem que veio do fundo do poço, mas, não pode dar mole pra não afundar, afinal, "quem marca bobeira engole poeira e rasteira até pode levar" (MALANDRO SOU EU/Arlindo Cruz, Franco e Sombrinha).
De noite seus poetas rondaram a cidade a te procurar, e sob a luz da lua e das estrelas, escreveram as mais belas linhas em busca do sucesso, cantando aos quatro cantos: "Boemia aqui me tens de regresso" (BOEMIA/Adelino Moreira).
Os quintais das tias baianas ficaram pequenos demais para abarcar tantos sambistas, foi então que o samba encontrou nos bares um novo local para promover o encontro dos bambas, na busca de inspiração, para fazer novas parcerias ou simplesmente desabafar: "Salve! Como é que vai? Amigo a quanto tempo! Um ano ou mais! Posso sentar um pouco? Faça o favor" (AMIGO É PRA ESSAS COISAS/Aldir Blanc e Silvio da Silva Junior).
Os bambas , são poetas , músicos e cantores a quem reverenciamos por terem ajudado a escrever a história destes 100 anos do samba, nos deixando um legado de obras e momentos inesquecíveis ( Noel Rosa, Ary Barroso, Pixinguinha, Cartola, Nelson Cavaquinho, Sinhô, Clementina de Jesus, Ismael Silva, Aracy de Almeida, Herivelto Martins, Lupicínio Rodrigues, Jamelão, Carlos Cachaça, Paulo da Portela, Candeia, Silas de Oliveira, Dorival Caymi, Carmem Miranda, João Nogueira, Jair Rodrigues, Elis Regina, Ivone Lara, Noite Ilustrada, Elizete Cardoso, Elza Soares, Tom Jobim, Moreira da Silva e Vinícius de Moraes).
O Samba teve fiéis companheiros que nunca o deixaram na mão, seus instrumentos. Foi pelo seu batuque que o sambista pois fim ao seu pranto e começou a cantar, ensinando "ao povo que vibra na força do som brasileiro, que não é só o surdo, nem só o pandeiro, tem uma família (de instrumentos) tocando legal" (PANDEIRO/Chico Da Silva e Venâncio).
Quarto Setor - As muitas faces do samba
O samba ao longo de sua trajetória encontrou novas formas de se manifestar, e assim mostrou suas outras faces.
O samba encontrou uma forma toda especial pra falar das dores de amor, da vida como ela é, das brigas conjugais, das traições, dos arrependimentos e da saudade. O Samba Canção, uma forma mais ralentada do samba, com menos batuque, abusou da melancolia, do sentimentalismo e reinou nas décadas de 40 e 50, jurando que "…enquanto houver força em meu peito, eu não quero mais nada, só vingança, vingança, vingança aos santos clamar".
O samba de breque, com uma estrutura musical repleta de cacos e gírias nos intervalos da melodia, foi o locutor da vida e dos causos da malandragem, sempre com muita picardia, imaginação e humor, como em "O Rei do Gatilho":
"…A essa altura o cabaret em polvorosa, já tinha um cheiro de cadáver se espalhando
Houve um suspense de matar o Hitchicock e em close-up pro bandido fui chegando
Parou o show e as bailarinas desmaiaram, fugiram todos só ficando ele e eu
Eu atirei, ele atirou, e nós trocamos tantos tiros que até hoje ninguém sabe quem morreu
Eu garanto que foi ele, ele garante que fui eu
Só sei dizer que a mulher dele hoje é viúva, que eu nunca fui de dar refresco ao inimigo
Como um filme, bang-bang vale tudo, o casamento da viúva foi comigo" (breque)
Pelas lentes de uma Rolleyflex algo novo surgiu. Via-se agora não as dores de amor, mas, um amor positivo, a beleza do mar, do céu, da montanha e da mulher amada. Jovens talentosos substituíram a dor de cotovelo de "Ninguém me ama" por ações afirmativas como "Eu sei que vou te amar". Com um jeito todo novo de cantar e tocar seu criador apenas disse "Isto é bossa nova, isto é muito natural". Para ele a Bossa Nova era apenas um novo jeito de encarar e incorporar o samba.
Mas, que nada! Eis que na virada dos anos 60 para os 70 surge o Samba Rock. O samba se renova, se mistura e dialoga agora com a musicalidade da música negra americana (o jazz, o rock e a soul music). A guitarra se junta aos sopros e surge uma música extremamente dançante
Em São Paulo, negros das periferias, criam os primeiros passos de uma dança que mistura influências coreográficas do rockabilly americano à marcação do samba. A esta nova dança deu-se o nome de Samba-Rock, que acabou por definir também uma nova maneira de se fazer música, e que também foi chamada de Suingue, e Sambalanço.
"O que é isso meu amor? Venha me dizer
Isso é fundo de quintal é pagode pra valer"
Bebendo na água da fonte do partido alto surge na década de 80, o que ficou conhecido como pagode, também chamado como fundo de quintal, ou pagode de mesa. Não era somente uma festa onde as pessoas se reuniam para comer, beber, dançar e cantar, mas, um novo jeito de se fazer samba introduzindo o banjo, o repique de mão e o tantã. Suas raízes profundas saíram do bloco carnavalesco Cacique de Ramos.
À sombra da tamarineira do quintal do Cacique de Ramos surgiram grandes nomes do samba como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Sombrinha, Almir Guineto, Beto Sem Braço, Jorge Aragão, Luis Carlos da Vila, Jovelina Pérola Negra, entre outros.
Os pagodes se espalharam pelo Brasil afora e em São Paulo uma nova onda alcançou o sucesso, com o trabalho de grupos como Raça Negra, Só pra Contrariar, e Negritude Jr, para citar alguns.
Quinto Setor - O enredo do meu samba
A face mais poderosa do samba esta a serviço do maior espetáculo da terra, o Carnaval! Quem não se encanta e não se arrepia ao som de uma bateria? Quem não se emociona ao ver o povo cantar feliz, defendendo com amor sua escola de samba?
A poesia se une a melodia para formar a trilha musical que embalará o desfile, e se os bambas acertarem a mão, ela se eternizará. Eis a seguir alguns sambas enredos que são exemplos disso:
AQUARELA BRASILEIRA (Império Serrano 1964)
"Vejam esta maravilha de cenário
É um episódio relicário
Que o artista num sonho genial
Escolheu para este carnaval
E o asfalto como passarela
Será a tela do Brasil em forma de aquarela…"
É HOJE (União da Ilha 1982)
"A minha alegria atravessou o mar e ancorou na passarela
Fez um desembarque fascinante no maior show da terra
Será que eu serei o dono dessa festa
Um rei no meio de uma gente tão modesta
Eu vim descendo a serra cheio de euforia para desfilar
O mundo inteiro espera, hoje é dia do riso chorar…
…Diga espelho meu se há na avenida alguém mais feliz que eu..."
PEGUEI UM ITA NO NORTE (Salgueiro 1993)
"Lá vou eu, ( lá vou eu lá vou eu), me levo pelo mar da sedução
Sou mais um aventureiro rumo ao Rio de Janeiro
Adeus Belém do Pará
Um dia volto meu pai, não chore, pois vou sorrir
Felicidade, o velho Ita vai partir…
…Explode Coração na maior felicidade
É lindo o meu Salgueiro contagiando sacudindo essa cidade..."
100 ANOS DE LIBERDADE REALIDADE OU ILUSÃO (Mangueira 1988)
"Será, que já raiou a liberdade, ou se foi tudo ilusão
Será, que a lei áurea tão sonhada
Há tanto tempo assinada não foi o fim da escravidão
Hoje dentro da realidade onde está a liberdade
Onde está que ninguém viu
Moço não se esqueça que o negro também construiu
As riquezas do nosso Brasil…
…O negro samba, o negro joga a capoeira
ele é o rei na verde-rosa da mangueira..."
KIZOMBA, FESTA DA RAÇA (Vila Isabel 1988)
"Valeu Zumbi!
O grito forte dos Palmares
Que correu terras, céus e mares, influenciando a abolição
Zumbi valeu!
Hoje a Vila é Kizomba
É batuque canto e dança, jongo e maracatú
Vem menininha pra dançar o caxambú..."
DAS MARAVILHAS DO MAR, FEZ-SE O ESPLENDOR DE UMA NOITE (Portela 1981)
"…Eis o cortejo irreal
Com as maravilhas do mar
Fazendo o meu Carnaval
É a vida a brincar…
…E lá vou eu
Pela imensidão do mar
Esta onda que borda a avenida de espuma
Me arrasta a sambar..."
Como disse Silas de Oliveira, em Aquarela Brasileira, "São Paulo engrandece a nossa terra", e não somente esta terra, como também engrandece o carnaval brasileiro !
Que "Túmulo do samba" que nada! Os Carnavais paulistanos foram embalados por inúmeros e inesquecíveis sambas enredos que até hoje ecoam nos terreiros.
ORUM AYE O ETERNO AMANHECER (Vai-Vai 1982)
"É orum, orum aye
É orum o eterno amanhecer"
BABALOTIM (Leandro de Itaquera 1989)
"Ô ô ô Eu vim de longe, cruzei mares, quem diria
Ô ô ô Sou afoxé irradiando energia
Chegou em forma de afoxé na passarela os filhos da Leandro de Itaquera
Axé pra quem tem fé, e quem não tem, Axé para você também"
VISUNGO CANTO DA RIQUEZA (Mocidade Alegre 1981)
"Bate bateia pra lá e pra cá
Se hoje não tem, amanhã terá"
NARAINÃ, ALVORADA DOS PÁSSAROS (Camisa Verde e Branco 1977)
"Era de manhã Narainã ali chegou
No reino encantado Oh sinfonia a patativa que cantou"
NARCISO NEGRO (Nenê de Vila Matilde 1997)
"O Negro é amor (amor, amor)
Negro é capaz, é capaz
O negro é lindo, evoluindo sempre mais"
NON DUCO DUCOR, QUAL É A MINHA CARA? (Rosas de Ouro 1992)
"Meu sabiá, ô ô ô ô Soltou o trinar, cantou, cantou
Deu um show na passarela, levantou a galera, bateu asas e voou"
ÁGUA CRISTALINA (Peruche 1985)
"Ô ô, a menina bonita no chão da Bahia dançou Mariana
Ô ô ô ô, tem o nome gravado no cajá dourado, esta sua fama"
COISA BOA É PRA SEMPRE (Gaviões da Fiel 1995)
"…Pierrô, Arlequim, Colombina
Todo mundo quer sambar se enroscar na serpentina
Olha pra mim abre o teu sorriso, é carnaval sou o rei do riso
Vou gargalhar, quero alegria, lavar a alma com o som da bateria"
A Peruche, no ano em que completa 60 anos de vida, pede a bencao ao samba e vem feliz da vida comemorar, reverenciar e declarar seu amor ao samba dizendo:
"Para sempre eu vou te amar"
"2 por 4 e a cadencia e o compasso do chao do Brasil"
Foi neste chao, neste solo sagrado, que fincamos nossas raizes, e do samba colhemos a felicidade!
Parabens Samba!
Parabens Peruche!

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